Uma noite com interatividade, diálogo, conversas diretas e muita reflexão sobre arte, imagem e criatividade. Este foi o primeiro “esquenta” do Photoshop 2021, uma conversa fantástica sobre conceitos que fazem parte da rotina de todo profissional que trabalha com imagem.
O idealizador do Photoshop Conference, Alexandre Keese, conduziu as conversas que contou com os fantásticos profissionais Leonardo Luz, Cacalo, George Rutherford, Ricardo Moreira, Rodrigo de Magalhães e João Marcos Britto.
As conversas giraram em torno de várias reflexões. A primeira foi exatamente sobre a relação entre arte, imagem e criatividade. Os participantes discutiram as definições de cada tópico e como elas se entrelaçam.
O segundo debate foi em cima do tópico “ferramenta ou fundamento?”. Foi possível conversar sobre o fato de que o Photoshop e as ferramentas Adobe são essenciais, mas é preciso sempre estar atento aos conceitos que estão ao redor.
Os profissionais reforçaram que quem tem fundamento é quem estudou, formou um fundamento dentro de seu jeito de ser e trabalhar, e assim consegue usar a ferramenta com o maior objetividade. Hoje nós temos várias ferramentas para fazer um trabalho, e ele saberá escolher a melhor. Não adiantar conhecer a ferramenta sem fundamento.
“Com a evolução das ferramentas, quem entra no mercado agora não busca aprender o básico”, disse George Rutherford. Falta em muitos momentos entender o processo e sua história, para você fazer a ferramenta trabalhar a seu favor. Cacalo e Leonardo Luz relembraram como eram os seus processos artesanais de fotografia e iluminação.
Em seguida, a conversa foi sobre estudo e constante evolução, entendendo que cada trabalho tem os seus desafios e é preciso estar sempre aberto a conhecer novos conceitos e técnicas para aplicar nos trabalhos.
“Quanto mais você automatiza, por um lado fica mais fácil, mas por outro não vai conhecer o princípio. Perde-se o artista. E artista precisa estudar, saber a teoria”, disse JM Brito. Rodrigo de Magalhães concordou e disse que as ferramentas Adobe trazem toda a automatização possível, mas o profissional precisa entender o que está por trás de cada comando.
Ricardo Moreira relatou que o Photoshop só é usado por ele quando sabe o que vai fazer, ou seja, primeiro ele estuda o projeto e depois o executa: “As possibilidades do Photoshop são imensas, mas antes eu preciso saber o que eu quero fazer”.
A conversa abordou também a relação sobre artista e cliente. O debate tratou do estreito relacionamento com o cliente, como ambos podem conseguir atingir seus objetivos, e como os projetos pessoais podem ser essa “válvula de escape” para quem deseja ser criativo sem limites. Moreira reforçou que o profissional tem que escolher e ser seletivo no que vai publicar em relação aos seus trabalhos – não é preciso postar tudo.
Os profissionais também relataram os conflitos que muitas vezes tiveram com clientes e como eles lidaram com essas questões, muito aprendizado para todos levarem para a vida! E o Photoshop Conference ainda terá muito, mais muito mais!
Entre agora no site e saiba tudo: www.photoshopconference.com.br.
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